Com a disputa da Copa Libertadores, naturalmente o treinador Rogério Ceni roda o elenco e promove minutagem para alguns atletas que não são considerados titulares.

Assim o fez diante do Santos na Vila Belmiro. Após apreciar um Bahia dominante diante do Internacional (com superioridade na posse e postura propositiva), desta feita vimos um Bahia reativo, cedendo posse e campo e buscando transição ofensiva em velocidade.

Assim o Tricolor conseguiu fazer um bom 1° tempo, controlando o ímpeto ofensivo do Santos - de muito volume, mas poucas ideias - e criando claras chances de gols. Além do gol marcado aos 17’ por Erick, o Bahia teve uma bola na trave em finalização do próprio Erick aos 42’.

O Santos volta para o 2° tempo com Soteldo e Thaciano, velho conhecido da torcida Tricolor. Ainda que persistira com poucas ideias ofensivas, o Peixe aumentou poder numérico no ataque com dobradinha de Soteldo e Guilherme pela esquerda, além da aproximação de Thaciano à Tiquinho Soares na área.

Em bolas alçadas, o terror da defesa do Bahia, o Santos conseguiu marcar duas vezes: primeiro, aos 5’, com Thaciano ganhando a bola na falha de Gilberto e chutando de esquerda e depois, aos 36’, a defesa até conseguiu afastar a bola cruzada, mas não tinha ninguém na frente da área para interceptar a bela finalização de Pituca - faltou Acevedo no jogo?

Quando se imaginava o Bahia não ter mais forças para buscar o empate, eis que surge Luciano Juba, o lateral com mais participações em gols dentre todos da Série A até então em 2025, fez bela jogada individual para empatar no apagar das luzes em favor do Tricolor.

Em suma, um empate diante do Santos na Vila Belmiro não pode ser considerado um resultado ruim, em que pese alternância na atuação do 1° para o 2° Tempo, bem como - novamente - as chances desperdiçadas e as dificuldades sofridas em jogadas de bolas aéreas.

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