O Subúrbio de Salvador sofre com surto de chikungunya, que é transmitida pela picada do mosquito aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, também vetor da dengue, zika e febre amarela. Os leitores do Paripe.net dos diversos bairros da região, como Plataforma, Coutos, Paripe, Fazenda Coutos e outras localidades informaram que estão com os sintomas, além de familiares e vizinhos.

A chikungunya se parece com a dengue, mas atinge as articulações, juntas, e pode durar por semanas, meses e até anos. A única forma de evitar essa doença é com o combate do mosquito, eliminando qualquer possibilidade de água parada nas casas, no trabalho e nas áreas públicas. Além disso, é necessário investir em medidas de proteção pessoal, com o uso de repelente de forma regular.

Em caso de suspeita, com o surgimento de qualquer sintoma, é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico e prescrição dos medicamentos, evitando sempre a auto-medicação.

Os principais sintomas são:

- Febre;
- Dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, etc);
- Pele e olhos avermelhados;
- Dores pelo corpo;
- Dor de cabeça;
- Náuseas e vômitos.

Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas, que normalmente aparecem de dois a doze dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação.

Como é o tratamento?

É aplicado de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para aliviar febre e dores. Em casos de sequelas mais graves, sob avaliação médica e conforme cada caso, pode ser recomendada a fisioterapia.

Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.